Davi teve a chance de se vingar de Saul, mas escolheu não tocar no ungido do Senhor. Mesmo sendo perseguido injustamente, ele deixou o juízo nas mãos de Deus. Essa atitude nos ensina que perdoar não é agir com fraqueza, mas com temor e sabedoria diante do Senhor.

Perdoar não significa permitir que o ciclo de dor se repita. Davi perdoou, mas manteve distância. Ele entendeu que amar o próximo não é abrir mão da prudência. O perdão é uma libertação espiritual, mas a reaproximação exige arrependimento verdadeiro e transformação de caráter.

Seja como Davi: misericordioso no coração, mas sábio na caminhada. O perdão que Deus nos ensina nos livra do peso do ódio, mas também nos convida a sermos vigilantes. Não se trata de orgulho, mas de proteção da alma.

Lembre-se: Jesus nos mandou amar, mas também nos alertou a sermos "simples como as pombas e prudentes como as serpentes" (Mateus 10:16). Perdoar é divino. Reaproximar-se, só com discernimento e direção do Espírito Santo.