Há uma beleza silenciosa nas pessoas que caminham sozinhas. Os mais sozinhos não são frios, apenas aprenderam que a própria companhia também é um abrigo seguro. Eles carregam uma paz discreta, construída entre perdas e recomeços.

Os mais tristes têm os sorrisos mais lindos porque sabem o peso que é sorrir mesmo quando o coração chora. Cada sorriso é uma vitória sobre a dor, um lembrete de que a luz ainda existe dentro deles.

Os mais machucados se tornam os mais sábios, pois suas feridas lhes ensinaram o valor do silêncio, da empatia e da paciência. Eles já passaram pela escuridão e, por isso, reconhecem melhor a luz.

Os mais tímidos são os mais interessantes, porque carregam universos inteiros dentro de si. Falam pouco, mas quando se abrem, revelam profundezas que poucos têm olhos para ver.

Antes de julgar o que vê, te convido a conhecer o que não se mostra. Cada pessoa é um livro que só revela sua beleza a quem tem coragem de ler além da capa.