Essa frase nos convida a olhar além da aparência de força nas pessoas. Por trás de cada alma firme e resiliente, há um passado de lutas, dores e provações — verdadeiras tempestades da vida. E em cada uma delas, houve um momento decisivo: se entregar ao desespero ou confiar em Deus e seguir em frente.

Afundar é ceder ao medo, à dúvida e à solidão; nadar é escolher a fé, mesmo quando as águas parecem querer nos levar. É nessa escolha diária que o Espírito Santo nos fortalece. Como está escrito: “Mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças” (Isaías 40:31).

Ser forte, no contexto cristão, não é ausência de fraqueza, mas é saber onde está a fonte da força. É ter passado pelo vale da sombra da morte e, ainda assim, confiar que o Bom Pastor está conosco (Salmo 23). Essa força vem da certeza de que Deus transforma dores em testemunhos e lágrimas em sementes de vitória.

Ao olhar para alguém forte, lembre-se: ela escolheu nadar — não por mérito próprio, mas porque creu que Deus podia sustentá-la sobre as águas.