Às vezes me sinto como Paulo, preso em um corpo que peca, enquanto minha alma grita por Jesus.
Paulo descreveu em Romanos 7:19: “Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse faço”. Ela revela o conflito diário de estar em um corpo que tende ao pecado, enquanto dentro de nós há um desejo ardente de agradar a Deus.
Sentir-se assim não é sinal de fraqueza, mas de sensibilidade espiritual. É a prova de que a alma não está conformada com o erro, mas clama pela presença de Jesus. Esse grito interior é um chamado à santidade, uma demonstração de que o coração pertence a Cristo, mesmo quando as falhas ainda insistem em aparecer.
Assim como Paulo, aprendemos que a vitória não vem da nossa força, mas da graça de Deus. O corpo pode ser limitado, mas a alma que busca Jesus é livre, perseverante e renovada todos os dias. Essa tensão não deve nos desanimar, e sim nos lembrar que existe esperança: quanto mais dependemos d’Ele, mais fortes nos tornamos na caminhada.
No fundo, essa frase é um clamor de fé. É o reconhecimento de que, apesar das batalhas internas, Jesus é a resposta para a alma cansada e o refúgio para quem deseja vencer o pecado. É um convite a não desistir, porque em Cristo sempre existe libertação e recomeço.
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