Nem mesmo Jesus, sendo perfeito, justo e amoroso, agradou a todos — mesmo estando de braços abertos na cruz, oferecendo salvação e perdão. Se Ele, que é o Filho de Deus, foi rejeitado, mal interpretado e crucificado, por que nós, tão imperfeitos, esperaríamos agradar a todos?

Viver para agradar a todos é carregar um fardo que nem o próprio Cristo exigiu de nós. Nosso propósito não é ser aceito por todos, mas andar em retidão diante de Deus, com o coração humilde e os olhos voltados para o alto. Jesus nos ensinou que o caminho estreito nem sempre é popular, mas é o único que conduz à vida.

Quando cruzamos os braços, às vezes é por exaustão, defesa ou sabedoria. Mas que isso nunca seja sinal de desistência da fé ou do amor. Seja qual for a postura do corpo, que o coração permaneça rendido a Cristo, firme na rocha, sem buscar aprovação humana, mas a aprovação de Deus.

Lembre-se: os braços de Jesus continuam abertos, mesmo após a rejeição. E é Nele que encontramos força para seguir em paz, mesmo quando não somos compreendidos.